sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Rip! A Remix Manifesto

Estou postando este tópico, a pedido da professora Clarice, para que os alunos da cadeira de Propriedade Intelectual postem os seus comentários sobre o filme "Rip! A Remix Manifesto",
que foi exibido em sala de aula.


Procedimento: Para poder postar os seus comentários basta "seguir" o blog e clickar em comentários, que fica localizado nesta mesma janela, na parte de baixo.

3 comentários:

  1. O filme "Rip! a Remix Manifesto" abordou todos os assuntos que polemizam a área de propriedade intelectual nos tempos de hoje. Ele faz um claro contraste entre o que se entende por direito autoral no passado e no presente e justifica o impasse em quatro regras no "manifesto do remix".
    O diretor abre espaço no filme para um outro lado, muitas vezes esquecido nos grandes debates do assunto: o "cliente" como consumidor e criador. O remix é a base para caracterizar esta nova era, que é uma mistura dos conceitos pré definidos pela doutrina, fazendo cair o monopólio do copyright.

    Rayana Viana. Turma MP14.

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  2. Nesse filme, podemos perceber o quao poderosas podem ser, e sao, as empresas que se fizeram controladoras dos "produtos culturais"; e nao apenas na sociedade americana, mas em todo o mundo, vez que sua influencia e sua presenca se espalham por outros paises, inclusive o Brasil. Essa industria utiliza-se de argumentos repressivos e, por que nao dizer, falaciosos
    para autolegitimar-se.
    O Manifesto, fonte de toda a critica desenrolada durante o filme, e certeiro na enumeracao das caracteristicas do ultrapassado modelo operado atualmente. Importa, assim, aos envolvidos aceitar que o discurso nao esta mais focado apenas na remuneracao dos criadores, ou dos donos, mas tambem, e principalmente, no direito de livre acesso a producao criativa dos homens, que e somente para os proprios homens. Ninguem cria uma obra para guarda-la so para si.
    Alias, desaponta-me saber que o atual Ministerio da Cultura caminha no sentido contrario dessa necessaria transformacao de pensamento e agir.
    Por fim, somando o Manifesto aos textos lidos em sala (dos autores Pablo Ortellado e Ronaldo Lemos), mais uma vez vislumbramos a coerencia
    do Criative Commons e sua conexao com as mudancas vividas pela sociedade em virtude das novas praticas nascidas da
    internet/tecnologia. Atraves das licencas, livre acesso a cultura e justa retribuicao/reconhecimento monetario aos criadores sao realidades complementares.
    (Marcela Brasileiro A. Castilhos)

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  3. No meu ponto de vista o documentário denominado Rip: A remix manifesto demonstra de forma bem didática e criativa a guerra contra as grandes corporações defensoras dos copyrights contra a produção de novos conteúdos baseada na remixagem de substancias já existentes. Percebemos ao longo do vídeo que a maioria dos conteúdos criados na historia humana descendem de idéias antepassadas. Tais criações possuem uma espécie de contrato com grandes empresas que detém o poder de domínio e, dessa forma, entram em contradição ao negarem que seus “novos” inventos sejam modelo para modernos frutos. Digo contradição, pois o filme faz demonstrações e prova que famosos inventos originaram-se de idéias antes existentes. Chegamos a conclusão que a maior apreensão desses detentores de poder é o capital que se deixa de ganhar em detrimento da criatividade humana que fica super limita. É notório que hoje a preocupação gira em torno do capital e não do que é justo para o artista/criador, pois este, na maioria dos casos, pouco recebe. Entre o acumulo de capital por mega empresas e a liberdade de criação humana, sem duvida, a humanidade ganha bem mais com o aberto acesso de criação, seja na musica, na saúde, etc. (Sarah Amorim Vasconcelos)

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